sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Quero uma novidade!

Pois é, período de féria se adquire o bom e velho costume de ir dormir com o dia já raiando e dormir até o pós meridiano, não é verdade?

Nessa de dormir até meio dia ou uma da tarde eu me deparo com novos barulhos matinais além dos de praxe como carros, a conversa alta na portaria, minha mãe falando alto no telefone, o interfone berrando condomínio a fora, a furadeira do vizinho no andar de cima e por aí vai a sinfonia matinal...

Agora máquinas pesadas, tratores, escavadeiras, caminhões descarregando, técnicos se somam a sinfonia que não me deixa dormir em paz! Já era hora né!!!



Eu vim morar neste bairro há uns sete anos mais ou menos e bem no começo do primeiro mandato do atual prefeito e todo dia no carro com minha mãe ouvíamos:

“Bom dia Parnamirim! Venho informar que estaremos duplicando as avenidas Tal e Tal! E pavimentando as avenidas Tal e Tal! Blá blá blá!”

Vocês já ouviram a voz do prefeito, né? Parece um marreco fanho!

Quatro anos se passaram e algumas dessas obras foram feitas, mas e a minha rua po??? Nada!!! Poxa! Só porque eu moro numa maldita conurbação?

Houve uma nova eleição e uma reeleição e o assunto continuava no ar. Mas constou-se que a área é mais baixa que o resto do bairro devido ao grande número de dunas e das construções irregulares feitas em cima delas.

Tá, mas o que falta pra começarem a calçar a rua logo? Adivinha!!! Lagoa de captação, tratar os afluentes e fazer esgoto! Ré!

Oito anos depois cá estamos e finalmente eles começaram as obras!!!




Mas que coisa feia Seu Prefeito! Só porque é ano de eleição! Só pra dizer que fez bonito! Tsc... Tsc... Tsc...

Não sei se o senhor percebeu, mas a sua candidatura já tá no final e as obras só estão começando! E agora? Quem vai calçar minha rua? Será que o próximo prefeito vai lembrar que a obra da minha rua tá inacabada? Quando é que as pessoas vão ter uma via decente pra transitar a pé ou de carro?

PREFEITO QUANDO É QUE VOCÊ VAI FAZER A SUA PARTE A TEMPO???

Aposto que vocês leitores tem mil histórias do mesmo gênero, não é mesmo?

Contem aí pra a gente!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

No estilo

Txônga que é txônga tem um quê de styling na veia, né?

Pois é, fomos bater cabelo lá na Festa Coleta Seletiva 2 (de seletiva não tinha nada porque só tinha uma pseudo lata de lixo improvisada, que feio hein!) que foi naquele castelo lá na Rota do Sol e bee!!! O castelo é maaaaassa e o subterrâneo é tuuuuudo na vida!!!



E não é que entre uma birita e outra a gente se depara com pessoas muy simpáticas e super estilosas!



Viva o PEBA!!!

Tá bem que alguns eram um pouco convencidos...



Nosso herói? Seeeeeeeeeei!

Agora... a gente ficou super triste por ter perdido o strip no fim do show do Mad Dogs!



Mas nessa hora a gente tava batendo peruca no subsolo no sarcófago de Jararaca! Saaaaaaaaaaalve o cangaço!



Porém! Respeito aos mortos né!!!



Porque ele merece toooooooodo o oxigênio possível!

Aham... Rest in peace Jararaca meu velho!

X D

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Mënine usa rosa ou azul? Pouco importa!



Mënine [s. / adj.] 1. Que não reproduz designação especifica ao sexo da pessoa referente. 2. Um estilo de vida!

Não sabemos bem quem inventou a gíria (conhecemos quem a use com freqüência, “um abraço pra mënine em questão!”) ou como surgiu, mas como o intuito do blog não é causar polêmicas (cof, cof) e nem fazer jabá, ela vem bem a calhar, pois é uma maneira não comprometedora de falar daqueles que já têm tantos termos pejorativos nas costas.

Segunda-feira é sempre um bom dia pra comentar sobre um badalado final de semana. Entre tantas baladas que nós txôngas freqüentamos, não fomos indiferentes ao show da banda cearense Montage, que esteve se apresentando em três lugares diferentes na cidade neste sábado e domingo.

Comentário que não nos deixa calar: além de ser uma puta banda, com um vocalista que sozinho preencheria todo o palco e mesmo assim continuaria levando todo mundo a dançar até o chão...

GEEEEENTE (impressiona!!!) “Como tem mënines nessa cidade!!!”.

Sem querer levantar bandeiras heteros, biteros ou homeros nesse post, mas sendo as txôngas seriamente contra a homofobia, acho que o preconceito começa quando nós mesmos não assumimos o que somos, de quem gostamos, ou se vestimos rosa ou azul.

"Mënine! Barriga pra dentro, peito pra fora (nem que seja siliconado), bota um batonzinho, afofa o cabelo e vai à luta!"
(como diria uma parenta txônga não muito distante).

Essa cidade já é mais Fanta do que Coca há muito tempo! Nós Txôngas, só não queremos partilhar dessa hipocrisia, ficadito!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Vamos falar de Teatro, por que não?!

Como boas comunicantes de cultura que somos, e já havendo citado neste blog o ambito musical e cinematográfico, por que não falarmos de Teatro?

Ainda mais quando nos encontrando em uma cidade que não o valoriza.

Não é do costume natalense "ir ao teatro", isso é uma verdade certa. Se nós perguntarmos aqui quantas peças você assistiu nos ultimos 6 meses, nos surpreenderemos com aqueles que assistiram mais de uma.

O que nos leva a questionar: Por que?

Seria por que desde criança não somos incentivados a frequentá-lo? E mesmo que isso ocorra, as unicas peças infantis que conseguem um bom publico na cidade são os grandes clássicos como "Chapeuzinho Vermelho", "Três Porquinhos" ou "Dona Baratinha"?

Ou por que, mesmo depois de avançarmos na idade, só valorizarmos as produções com artistas globais no elenco, que chegam na cidade custando o olho da cara, mas mesmo assim, lotam o nosso querido e subestruturado Teatro Alberto Maranhão? (a subestrutura aqui é no sentido de quem está em cima do palco e tem de arcar com seu declíneo, e uma acústica não muito eficiente, o que acaba afentando o público também, que tem de se esforçar para ouvir a peça em determinados momentos).

Ou, focalizando agora pelo ângulo dos grupos locais, por que não temos espaços culturais com uma estrutura básica na cidade? Porque depois do TAM (que é administrado em ambito estadual, e por isso recebe produções de todo o RN, havendo assim uma enorme lista de espera por uma pauta), temos municipalmente o Teatro Sandoval Vanderlei, de palco semi-arena, localizado no Alecrim, o que ocasiona um grande problema com estacionamento dos carros, e impossibilita a realização de espetáculos pelo período diurno, onde a competição sonora com os ambulantes seria uma covardia. Temos também a Casa da Ribeira, espaço com muito boa estrutura e acomodação confortável para o público, mas que impõe grande burocracia a grupos novos de teatro, fechando a esses uma grande porta de divulgação de seus trabalhos. Por último, o recente Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, que vêm se mostrando como uma nova alternativa para grupos iniciantes e àqueles que procuram por um lugar pequeno, mas aconchegante, para apresentação de seus espetáculos.


Também, falando quase em outra língua agora, onde está o nosso "Teatro de Rua"? Nós temos grandes praças na cidade, com grande fluxo de trausentes durante o dia, e recentemente o amplo largo entre o TAM e o Museu da Cultura Popular, na Ribeira; mas nós não vemos nenhuma produção por aí, juntando a multidão no meio da praça e apreciando o que seria o mais popular meio de divulgação teatral, já que não se paga nada para assistir.

Entre tantas indignações, a maior que nós podemos questionar aqui é "por que, diante desse cenário todo, os grupos teatrais da cidade não se reunem, se mobilizam, para mudar essa realidade?"
Parece que o lema "cada um por si" é cada vez reinante entre esse meio, o que só os leva a perder, e continuar estagnados nessa mesma cena, onde só quem ainda consegue prevalecer são os consagrados "Clowns de Shakespeare".

Já passou da hora dessa galera se reunir e colocar em questão o que é mais importante "para todos"; e também da população natalense se conscientizar que existe teatro local na cidade, que precisa, no mínimo, de "público" para ganhar força e poder gritar: "Vamos falar de teatro, por que não?!".

domingo, 20 de julho de 2008

Enquanto o mundo explode...

Que tranparência que nada! Objetividade, imparcialidade, levar a verdade ao público, fazer denúncias???

Pra que tudo isso, quando se tem um futuro paitrocinado?

Enquanto a gente se fode aqui na federal e só tem acesso a uns finos e tal...

Os caras de Sampa têm direito a jogos, muita cerveja, putaria, mulher bonita e piso salarial de R$1.575,00*.

Vejam só o vídeo!




Desse jeito, nós queremos mais é CONTINUAR MIGRANDO pro Sudeste! ; P



*Retirado de: http://www.fenaj.org.br/pisosalarial.php#SP
*O vídeo foi tirado do site Kibe Louco: www.kibeloco.blogspot.com

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Eu sei, é só cinema, mas eu gosto!


Pois é carangueijo, estava eu de andada esses dias lá pelo CEFET na 1ª Mostra de Cinema Latino Americano organizado pela turma de Lazer e Qualidade de Vida! Beesha, só não chamei porque soube em cima da hora! Sorry! Da próxima vez eu prometo que eu aviso antes!

Não consigo lembrar o nome de todos, mas foi a turma da Michele que organizou e eles tão mais do que de parabéns pela mostra! E pra reforçar isso o nosso querido colega Pedro Fiuza comentou que talvez essa tenha sido a primeira mostra latino americana da cidade! Bacana, né?

Então, foram dois dias beeeem intensos! No primeiro dia rolou a Oficina de Cineclubismo com Pedro e Nelson do Cineclube Natal. Foi um dia inteiro onde a gente discutiu bastane sobre vários aspectos do cinema e cineclubismo e o que se precisa pra montar um!
Já no segundo dia foi uma super maratona de filmes latino americanos que começou às 7h da matina e foi até umas 22h e pouco! Brasil e Argentina estavam muito bem representados! Além de México, Peru, Chile, Cuba, Colômbia e Uruguai!
Saca só a lista dos filmes exibidos:

O filho da noiva (ARG), Valentin (ARG), Como água para chocolate (MEX), Machuca (CHL), A mulher de meu irmão (PER), O rei do tráfico (COL), Ó pai ó (BRA), Cinema, aspirinas e urubus (BRA), Morango e chocolate (CUB), O labirinto do Fauno (MEX), Plata quemada (URY), Madame Satã (BRA) e Xxy (ARG) acabou sendo subistituido por Amarelo Manga (BRA).

Outra prova de vanguarda, bom gosto e sensibilidade do pessoal de Lazer e Qualidade de Vida foi terem escolhido filmes bem recentes! Desde filmes de 1992 até filmes de 2007! Mas a grande maioria é de 2000 pra cá.
Em resumo a gente andou discutindo sobre o desaparecimento dos cinemas nas cidades brasileiras, a falta de opção das redes de cinema, da facilidade e comudidade que a pirataria e a internet nos dão e vários fatores que vão descaracterizando o cinema enquanto atividade social.
Além de discutir o acesso, conhecimento e gosto pelos filmes brasileiros e latino americanos.
Daí eu jogo a bola pra vocês: Qual foi a última vez que você foi ao cinema? Com quem foi? Comentou com alguém sobre o filme no final da sessão? Quantos filmes em média você compra no piratinha da esquina? Quantos filmes em média você baixa pela internet? Com quem você assiste esses filmes? Dentre esses filmes tem algum brasileiro? Tem algum latino americano?

terça-feira, 15 de julho de 2008

Dia Mundial do Rock! Ok, mas o que o cu do elefante tem haver com isso?


Ê laiá! Domingão, dia 13 de julho de 2008, vulgo Dia Mundial do Rock, nós Txônguíssimas fomos curtir esse rock, por que não? Comemoração no DoSol! Quem vai, quem não vai? Vâmo, vambora, tâmo nessa!

Mas nós não estávamos sós! Além dos amigos queridos, dos conhecidos que nunca nos cumprimentam nem por educação, levamos conosco nosso querido mascote, amigo e affair Ted Motorhead (pra uma missão especial , se você ler o post até o final descobre).

Eram as mesmas bandas de sempre, o mesmo lugar de sempre e por incrível que pareça o lugar tava lotado! Parecia show do Matanza ou do Mukeka!

Nosso objetivo da noite, além da diversão e estado alcoólico, era o seguinte: fazer uma crítica não tão alcoólica do dia, do lugar e das pessoas da dita “cena de rock natalense”.(Porque isso já até foi motivo de piada na comunidade da Velvet Discos que a gente sabe!) Então essa era a nossa missão: ver qualé da dita “cena natalense”!

Resumindo um pouco, nós vimos que foi bacana a galera ter comparecido em peso ao nosso acolhedor e apertado estreito da Rua Chile, que as bandas locais têm seu público, pequeno e tímido, mas têm e o público que vibra e canta junto (o que é muito bacana, porque a gente sabe que muita galera daqui é meio aversa a quase tudo o que é local, né verdade?). Vimos também que apesar da qualidade do som todos fizeram o possível pra fazer um show legal e a galera em momento nenhum se comportou mal nessa situação e que as pessoas estavam se divertindo, cada um do seu jeito e tal e entre uma cerveja e outra chegamos à conclusão que esse foi um dia diferente!

Claro que levantamos os seguintes questionamentos: será que isso tudo aconteceu porque era um rolé de graça em pleno domingo, que ninguém faz nada? Será que essa galera realmente dá bola pra cena/bandas locais? Será que era só uma desculpa pra não ficar em casa morgando? Como é que pode o som dar pau num dia desses? E poxa, o dono do estabelecimento reclamou dos moshs, me digam de que maneira melhor se pode comemorar um dia desse?! E mané parar o show pra comentar: "O rolé é de graça e vocês ainda estão reclamando?!" POOOOORRA BICHO! Pra quem estava lá querendo ouvir o bom e velho rock and roll, tá mais do que no direito de reclamar!

Nós sabemos o quanto é difícil existir uma cena local numa cidade como a que nós moramos, por mil motivos, mas o que queremos dizer é: bacana o dia, que as pessoas tenham se divertido, a oportunidade de ter um evento como esse com bandas locais e de portas abertas, mas o que que falta para que os nossos encontros do estreito da Rua Chile realmente se tornem uma cena digna de ser chamada assim?

Nós também sabemos que existe produção (não só musical) e consumo dela, mas ainda está muito espalhado e falta articulação. Temos que batalhar para que o público reconheça que três ou cinco reais não é caro (o que acontece é que você gastou seu dinheiro ou é amarrado!); que mais pessoas tenham a cara e a coragem de produzir eventos continuamente; que o sistema de transportes públicos dessa cidade funcione além das 22h (porque é muito empata foda ter que voltar pra casa cedo ou ficar dependendo de carona), entre tantas outras lutas.

Durante uma rápida conversa com Ana Morena (produtora e baixista dos Camarones) perguntamos a ela sobre a presença e participação das meninas no rock natalense e ela nos respondeu:

“É minúscula, as meninas aqui em Natal tocam mais na noite tirando cover, no rock mesmo tem eu, a Vitória do Bandini, a Kaká no Fliperama e mais outras que não chegam a 10! Mas ainda bem que o público feminino tem crescido e cada vez mais as meninas freqüentam a cena local e a presença delas é muito importante! Mas sobre tocar em bandas eu não acho legal uma menina tocar numa banda de rock só pra tocar, só porque é legal ter uma menina na banda, ela tem que tocar porque gosta e se identifica!”

Concordamos e deixamos nosso brinde a todas aquelas meninas que têm a iniciativa de montar bandas, sejam elas de rock, eletro ou o que for, aqui na cidade e das produtoras da cena rock! (cachaça maldita pra todas vocês!)


E por último e não menos importante foi a nossa querida enquete do dia que nos proporcionou uma noite muito agradável, cheia de risadas, aproximações, piadas, fotos e mais fotos.

Nós Txôngas tivemos a missão de ajudar o nosso amigo mais rockeiro de todos: Ted Motörhead, que queria saber: "Qual a melhor banda de rock de todos os tempos?" ( O resultado você confere na comunidade do DoSol no orkut ).

Enfim, apesar de não ajudarmos tanta gente na África ou pressionarmos os líderes do G8 como faz o LiveAid e de ter uma sacada tão punk quanto a de Lobão lá na Rua Augusta, nós "Txôngas", em passos de formigas, conseguimos nos divertir aqui no cú do elefante! Até JAH!

WELCOME TXÔNGAS!!!

Tava na hora dessa duplinha dinâmica fazer ou tentar fazer uma coisa mais séria, né? Cof! Cof! Cof! Cof!

O blog serve pra várias coisas que a gente ainda não tem tanta certeza porque somos “fêmeas sonhadoras” e nossos devaneios nos fazem ver através das portar e até atravessar espelhos, como diria nosso querido Du Peixe!

No que se diz a linguagem, regularidade, periodicidade e afins vocês não reparem porque txônga que é txônga sempre se esquece dessas coisas!
Na verdade tudo isso surgiu porque a gente meio que estuda junto (sem mais demandas na explicação) e uma coisa que a gente aprendeu, sim a gente até que aprende, é que a gente tem que experimentar! Tudo em comunicação é experimental: rádio, televisão, fotografia, birita, feijoada, drugas! Ops! Esquece essa parte!

Mas, falando txônguisses ou não, aqui a gente vai meter a boca no trombone, chutar o pau da barraca, descer o cacete, matar a cobra e mostrar o pau (esteja a cobra fumando ou não), ou quaisquer outras expressões ambiguas que se encaixem no nosso contexto.

É isso! Saúde e aproveitem os primeiros post cuja temática é o “Dia Mundial do Rock”! Yeeeeeeeeah!